Eu andava por alguma ruína quando ele apareceu. Me olhava. Me olhava e me seguiu. Me chamava. Me chamava até que eu me virei, o vi e o deixei. Quis que ele fosse embora e depois eu quis levá-lo para casa, para mais perto mim. Mas tive que deixá-lo ali, nas ruínas, até que ele fosse caminhando para a minha casa. Ele ainda estava imerso nas ruínas, abrigado pelo abandono de outra palavra amor que não a minha. Ele virá mais perto, quando outro abrigo para essa palavra for construído por nós.
(manoel ensaiou construir uma ruína e me ensinou o altar das palavras)
3 comentários:
os desertos se dissolveram?
sim. era preciso começar algo novo.
ah, o bom e velho novo...
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